quarta-feira, 4 de julho de 2012

Nunca saia com quem não conhece.

Mais um encontro as cegas. Sem conhecê-lo profundamente resolvi sair com ele, era bem interessante, bebemos alguma coisa, pelo menos ele achou que eu havia bebido a droga que havia colocado em meu copo, então fingi estar afetada.
Me levou a uma casa de swing. Já que estava lá e com muita sede de sangue, entrei no jogo, haviam três pessoas além de mim lá, um grandalhão que podia ser uma mistura de motoqueiro com caminhoneiro com roupas de couro pretas como a garota que o acompanhava e o meu "amigo".
A garota com a roupa de couro trocaria de parceiro comigo. As paredes eram revestidas com bonitos tecidos claros como se fossem cortinas. Aquele homem entrou sentindo-se o máximo, parecia um porco gordo, e foi chegando mais perto.
Tinha pego meu canivete enquanto estava sozinha no quarto e estava em baixo do travesseiro. Ele nem percebeu a hora que o acertei pela primeira vez, em baixo do braço, o som era estridente e ninguém pode ouvir o grito dele quando retirei a lâmina, ele caiu para o lado, facilitando para mim. um corte no garganta e pronto, ficou ali escorrendo sangue e agonizando por um tempo.
A parceira dele entrou alguns minutos depois, viu primeiro o corpo dele ensanguentado sobre a cama e ao virar eu estava logo atras, ela era agitada e tentou me bater, acertei seu nariz com o cotovelo, ela ficou aturdida, empurrei e ela que acabou caindo em cima dele. Abri sua barriga com um corte de cima abaixo e outro de lado a lado, ela não demoraria muito a morrer porque cortei também alguns de seus órgãos.
Era a vez de meu "amigo". Ele estava deitado no outro quarto fumando tranquilo quando entrei. Antes me vestiram com umas roupas brancas que incluíam luvas, que agora estavam vermelhas por causa do sangue. Me olhou incrédulo, apavorado.
Eu sorri.
Sentia o cheiro do seu medo misturado com o cheiro do sangue dos outros.
Ele estava sem reação, amarrei-o nas cordas que estavam presas nos quatro cantos da cama. Ele gritava, pedia desculpas. Eu não queria desculpas, eu queria sangue. O sangue dele.
A casa era do casal morto, descobri por umas fotos espalhadas pela casa enquanto fui beber um gole de água. Voltei para o quarto e ele estava lá todo indefeso amarrado na cama gritando apavorado. Cortei seus pulsos, ele iria ver sua vida escorrendo. Assisti seus gritos por aproximadamente mais dois minutos. Tomei um banho, vesti uma roupa dela porque não encontrei as minhas, tínhamos o mesmo manequim, peguei minha bolsa, os computadores e todos os celulares, com o carro do 'meu parceiro' fui até a casa dele pegar seu computador, depois deixei o carro em uma rua escura, limpei os dados dos celulares e dos computadores e queimei os chips. Sem olhar para trás.
Nunca saia com quem não conhece, a pessoa pode ser pior que você.

Mais uma confissão, beijos e abraços...

The Sweet.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Berlin, 30 de maio de 1952

Noite chuvosa de sexta-feira. Eu aceitei o convite mesmo sabendo que as chances de sair vivo eram mínimas. Coloquei minhas roupas menos esfarrapadas, peguei meu chapéu e saí pelas ruas tomadas por uma chuva chata e constante. As tentativas de acender um cigarro sem que ele fosse atingido pela água eram inúteis, desisti. Os letreiros de neon falhando e os bêbados resmungando coisas pelos becos me diziam que aquele seria um bom dia para morrer, parecido com tudo que vivi; cinzento e chato.
A mente humana não levanta pela manhã achando que aquele é o último dia de sua vida. Isso é quase uma maldição, impedindo que as pessoas façam tudo o que realmente desejam. Essa era a única maldição que durante 36 anos eu desejei possuir, para talvez ter feito tudo o que quis ao invés de vender minha alma por um preço tão baixo. Não importava, era tarde demais mesmo. Cheguei ao lugar onde minha mente já esteve tantas vezes. Era uma casa velha, de dois andares e um sótão; no primeiro funcionava um prostíbulo infame que  frequentei por algum tempo, cheio de mulheres acabadas carregando garrafas de gin que ganhavam dos militares. No segundo andar ficavam algumas camas velhas, para que as prostitutas pudessem exercer sua profissão com o mínimo de conforto. Não havia nada demais ali. Nada que eu já não tivesse enjoado de reparar ou de escrever baboseiras sobre, mas havia o sótão, e aquele lugar me intrigava mais do que pensar em como as pessoas do lado oriental estavam se virando. Eu havia estado aqui quase uma centena de vezes me divertindo com as histórias de uma prostituta chamada Alena. Ela me contava coisas que ouvia aqui e ali, às vezes algumas informações relevantes, outras somente boatos sobre alguém do alto comando ter se deitado com alguém. Certa vez durante uma conversa dessas, perguntei sobre o que havia no último andar, o desconhecido que habitava aquele lugar me intrigava demais, e a resposta que ela me deu só fez minha curiosidade aumentar: "É o quarto da única mulher que não fica aqui em baixo com as outras, porque digamos que ela faz trabalhos especiais". Perguntei que tipo de trabalhos especiais necessariamente ela realizava e se podia subir até lá vê-la. Alena fechou a cara de uma forma que eu nunca havia visto e disse : "Você só pode entrar se receber uma carta com o nome dela, e desde já aviso, se você receber a carta e aceitar o convite, só venha se estiver disposto a dizer adeus à sua vida". A resposta foi quase um soco na cara. Eu já havia bebido demais e decidi ir para casa naquele dia. Duas semanas depois o rapaz dos correios me entregou um envelope roxo, com um símbolo colado, lacrando-o completamente. Havia um nome estampado perto do símbolo, mas alguma coisa havia pingado sobre ele, tornando-o ilegível. Subi para meu quarto tomado de ansiedade. Em toda a minha vida só havia recebido uma carta, e era a que informava a morte de minha mãe em Marselha nove anos atrás. Abri o envelope, dentro um pequeno pedaço de papel com meu nome e a seguinte frase "a porta estará aberta. terceiro andar, você sabe onde é".
Fiquei extremamente intrigado, pois sabia que a carta era da tal mulher do terceiro andar, mas como ela sabia meu nome e meu endereço?  Nem mesmo Alena sabia coisa alguma a meu respeito, e a frase aterradora "...dizer adeus à sua vida" me revirou o estômago. Pensei por algumas horas se deveria aceitar o convite. Fiquei analisando toda a minha vida, e não encontrei nada que me impedisse de dizer adeus à ela naquela noite.
Cheguei até a porta do famigerado "Kneipe von den Huren" e fui logo correndo para o terceiro andar. eu estava ensopado, tossindo como um cão velho. Fiquei parado um instante perante a bela porta vermelha, me perguntando se realmente era dali que o convite havia vindo. Empurrei devagar a porta e me deparei com um lugar incrível; Um pequeno quarto quase escuro, iluminado por um abajur  piscante. No canto uma cama muito bem arrumada, e ao lado da cama uma poltrona vermelha completamente destruída, com as espumas à mostra. Bem no centro de tudo isso, quase intocável pelas teias de aranha velhas que pendiam do teto, a mulher mais linda que meus olhos bêbados já viram. Ela era alta, usava uma linda lingerie vermelha, com meias presas por uma fita preta em formato de laço de cada lado. Meu coração quase parou.
Sem dizer nenhuma palavra ela tirou toda a minha roupa e me arremessou no sofá. Um pedaço de ferro solto arranhou minhas costas e comecei a sangrar. Ela se sentou no meu colo e disse: "Obrigado por aceitar o convite, isso quer dizer que não há mais nada a perder, não é?"
Não consegui responder. Apenas perguntei quais eram os tais trabalhos especiais que ela realizava, e a resposta dela encheu meu peito de agonia:
"Eu sou a solução para os jovens desesperados dessa nação caótica. Sou a encarregada direta de torná-los imortais, e a melhor forma de tornar uma pessoa imortal é dando à ela uma morte memorável. Eu sei muito bem que é justamente isso que você veio buscar aqui, e prometo não desapontá-lo."
Fiquei em silêncio, Não havia nada a ser dito. Era como se ela tivesse atravessado o meu crânio e roubado meus pensamentos, e eu sorri, por ser a primeira vez que alguém conseguiu ver através dos meus olhos.
Ela me beijou e fomos para a cama, com uma sensação de desmoronamento interno, sem prestar atenção em mais nada, nem mesmo as goteiras que caíam sobre o meu rosto existiam mais. O meu corpo se uniu ao dela num calor imensurável, com gemidos e arranhões por todos os lados. Duas almas gritando por liberdade em uma única voz. Ela parou e sem sair de cima de mim perguntou : "Como quer que seja?"
Com as fitas pretas, respondi.
Ela desfez os lindos laços, primeiro o da perna esquerda, depois o da direita. Amarrou os dois pedaços com um nó, e enrolou a fita em meu pescoço. Com o sorriso mais puro que meus olhos já viram ela sussurrou:
"Bem vindo à imortalidade".
Ela apoiou o joelho em meu peito, enrolou as duas pontas da fita nos punhos e puxou com uma força descomunal para o corpo perfeitamente feminino. Eu comecei a sentir o ar sumir de meus pulmões, os olhos ardendo com as explosões dos pequenos vasos sanguíneos e a vista embaçando. Me esforcei para reparar mais uma vez no rosto daquele anjo antes que meu coração parasse. Acabei morrendo com os olhos abertos, vendo a mulher mais perfeita de toda a Alemanha arrancar a vida do meu corpo apenas com as mãos.
Valeu a pena.


Sendo sexualmente enforcado na cabeça de alguém
The Bad





sábado, 16 de junho de 2012

Harakiri

da forma mais digna
convidei a morte para fartar-se
em meu sangue
doce
escorrendo lentamente
em sua cor mais viva
ainda pulsante
em tom tão vivo
quanto meu coração
ainda bombeando
inocente e bobo
que não para de bater
não lhe foi dito
que deveria parar

minha honra!
sinto as lágrimas
de quem não entendeu
elas escorrem e queimam

essa sangria está acabando
as vestes estão vermelhas
estou ficando esgotada
olho para meu sangue
novamente
friamente
calmamente
acabou
e a honra da família
foi restaurada.

"vou cometer harakiri, mesmo sabendo que neste momento você ri."


ainda sem honraThe Sweet

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A liberdade de Bia

Bia era uma garota, quase como todas as outras. Linda, cheia de atitude e inteligente. Era educada e se portava como uma dama em ocasiões que cobravam tal postura. Cursava o 3° ano da faculdade de enfermagem, sempre com notas exemplares e elogiados trabalhos. Tinha pequenos atritos com a família, mas nada para ser considerado como um problema grave. Porém, como eu disse, Bia era "quase" como todas as outras. Este "quase" era um pequeno detalhe, mas um pequeno detalhe que a tornava extremamente rara. Bia tinha ambições e gostos muito diferentes dos das outras pessoas, e isso, nessa altura, começou a irritá-la. Ela andava deprimida. Não suportava mais as pessoas ao seu redor, vivia achando que tudo não passava de uma mentira eterna, e se recusava a aceitar que seu destino estava preso à uma cidade onde tudo morre antes mesmo de nascer. Bia queria a liberdade, mas uma liberdade que desconhecia e que não sabia onde encontrar. Estava completamente inerte dentro do seu próprio mundo. Resolveu tomar um porre de vodka barata para descobrir se conseguia sentir alguma coisa, qualquer coisa que fosse, além do vazio.
Talvez Bia não saiba, mas foi justamente esse porre que a trouxe a vida. No dia seguinte à bebedeira, a ressaca gritava aos seus ouvidos tudo o que deveria fazer, nos mínimos detalhes. Naquela manhã, Bia não se levantou, Ficou na cama pensando. Decidiu que aquele seria o dia onde tudo teria um fim, e o dia em que finalmente encontraria a liberdade. Limpou a pequena casa onde vivia sozinha, alimentou os gatos, lavou a louça e organizou as roupas nas gavetas. Perto das 6 da tarde tomou um banho e colocou sua roupa mais provocante. A caminhada até o bar foi torturante. Cheia de dúvidas e questionamentos que nem ela sabia que tinha. Sentou-se numa mesa do canto, sozinha, para poder observar bem quem seria seu parceiro aquela noite. Bia sabia que era linda, e sabia muito bem usar suas curvas a seu favor. Olhou por cima dos ombros procurando um cara qualquer. Não era muito importante, desde que pelo menos, tivesse um assunto que ela não precisasse muito fingir estar interessada. Bastou uma segunda olhada para ela encontrar o escolhido. Era um cara, desses qualquer, que perambula por ai. Bia tinha um sorriso encantador, e não demorou muito para o cara esquecer do que estava falando e aceitar o convite para ir a casa dela.
Bia abriu a porta do detestável apartamento e de cara jogou o rapaz na cama. Em alto e bom som ela disse que estavam ali apenas para transar, e com um sorriso meio cruel ela falou : espero que seja bom.
E eles transaram, transaram como se aquela fosse a última noite da terra, e se bem que na cabeça de Bia, aquela seria mesmo a última vez. Depois de um longo tempo, Bia se cansou de brincar. Achava que era a hora de fazer o que deveria ser feito, e olhando nos olhos do rapaz deitado ao seu lado, sentiu um pouco de pena. Ela deu um beijo na testa suada do rapaz e foi para a cozinha. Encheu duas taças com vinho, mas dentro de uma delas colocou um pote inteiro de sonífero. Desnecessário dizer para quem era a taça batizada.
Voltou para a cama, tomaram o vinho e ficaram jogando conversa fora até o cara apagar completamente. Não demorou muito. Bia se levantou, e começou os preparativos para sua maior farsa, a farsa que traria a liberdade. Ela foi até o guarda roupas e retirou um grande saco plástico, que continha os pedaços de uma amiga que havia matado na noite anterior. Seis pedaços, disformes, sem contar a cabeça. Espalhou os membros amputados de forma aleatória pelo quarto, deixando a cabeça de sua amada amiga morta entre as pernas ainda nuas do cara adormecido. Foi até a geladeira e retirou duas bolsas de sangue, uma contendo o seu próprio, e outra contendo o da amiga, retirado enquanto ela ainda estava viva. Estourou as duas bolsas e espalhou o sangue por toda a casa, para que ela parecesse um cenário de filme de horror. bagunçou um pouco os móveis, quebrou alguns pratos, pegou todo o dinheiro disponível e saiu, sem olhar para trás. Bia caminhou pelas ruas até chegar a um ponto de táxi sem movimento, chamou um carro e deu a rodoviária da cidade como destino. Na plataforma esperando o ônibus que a levaria para longe daquela maldita cidade, Bia pensou em como encaixaria a última peça do quebra-cabeças que havia criado, mas isso também não foi um problema. Foi até um telefone público e ligou para a policia, sabia que a ligação era anônima, então não se preocupou muito, apenas disse que havia visto pela janela do apartamento um homem esfaqueando duas mulheres, e deu o endereço de sua casa como sendo o local do crime. Pronto, estava feito, ela era oficialmente uma vítima de homicídio.
E foi assim que Bia conseguiu sua tão sonhada liberdade. Rindo meses depois, ao ver em um jornal qualquer que as buscas pelo seu corpo desaparecido haviam sido encerradas.
Toda liberdade precisa de uma vítima.







Caos, ódio e assassinatos para todos;
The Bad.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Em algum lugar de Curitiba


O rapaz leu ''Uma vela para Dario'' do famoso cara obscuro Dalton Trevisan, mas não acreditava que em sua cidade ''farpa-de-Europa'' as pessoas seriam tão indiferentes com um homem jogado na rua, por isso pôs o seu terninho e montou na bike e foi procurar algum lugar para testar na pele a sensibilidade curitibana.
Assim que o adolescente barbudo chegou próximo ao Círculo Militar, que situava-se a duas quadras de sua casa, resolveu acorrentar sua bicicleta numa placa, fumou um joints e andou pela calçada até chegar no muro do Colégio Estadual do Paraná (lugar pouco movimentado---burro!---) e se jogar por alí. Eram quase 17:00 hrs, domingo, não havia muita gente ali, não era o local ideal pra fazer todo um estardalhaço como no conto do Trevisan. Os pouquíssimos esportistas amadores que passavam pelo interior do Passeio Público achavam que se tratava de um piá bebâdo, até porque o idiota não sabia nem disfarçar, pois dava para ver de longe sua respiração e de vez em quando ele se coçava. Depois de um tempo no chão, ele acabou dormindo---eiiita sono ruim, no cimento frio, coisa que nem um pseudo-comunista aprecia depois de quase 1 hora nesse estado---. Ele acordava a cada 10 minutos e voltava a dormir. Foi numa dessas acordadas que decidiu ir embora, se apoiou na parede para levantar e bem nesse momento, um cara grande, cabeludo, barbudão e fortão o derruba e monta encima dele! Após segurar as mãos do moleque contra a calçada, ele lhe dá fortes cabeçadas e morde ferozmente seu nariz arrancando boa parte da cartilagem da ponta do mesmo. O adolescente gritava desesperado, até que o grandalhão se levantou e pisou com força em sua mandíbula que fez um ''creck'' e o deixou paralisado. O rapaz não conseguia perceber muita coisa, estava realmente em choque. Aquele homem monstruoso que fedia carniça o arrastou para o meio do Passeio Público, onde ficou raspando sem parar sua cara no asfalto do parque, descascando sua pele facial e acabando de vez com o nariz.
O rapaz acordou, estava sozinho, todo sujo de barro e sangue e vestido só com a cueca, que estava arriada para abaixo dos joelhos. Se encontrava ainda dentro do parque que não havia sido fechado ainda, próximo à saída do lado da rua João Gualberto, foi trabalhoso e dolorido se levantar, saía sangue do seu cú toda vez que ele mexia a perna -não quero imaginar o que diabos entrou alí-. Ele ergueu a cueca, se locomoveu tipicamente como alguém que acabara de tomar feio no cú, com as pernas abertas, dando um passo demorado de cada vez. Sua cara estava inchada, estava irreconhecível em todos os aspectos, até seus cabelos foram arrancados! E o olho esquerdo já nem aparecia por causa do inchaço. Foi se apoiando nos muros, fazendo o caminho devolta para casa, passou pela bicicleta, mas nem deu bola para ela(não estava em condições). Depois de mais ou menos meia hora, chegou em seu prédio, mas não tinha mais as chaves, aliás, não tinha mais nada, nem ao menos identidade física, então, tocou o interfone de seu ap, o porteiro o mandou embora, sua mãe atendeu, olhando pela camera dos portões à qual todos os moradores têm acesso, e levou um puta susto, ela não o reconheceu, ele não conseguia fazer nada mais do que sussurrar com a mandíbula detonada. Ela achou que fosse um viciado grotesco e tudo o que fez foi comentar com seu marido algo como: ''olha o tipo desse cara aí fora, e nosso filho ainda tá na rua!”. O porteiro chamou a polícia, mas não foi preciso, guardas municipais que passavam por ali, cercaram e arrebentaram mais ainda o rapaz inchado que insistia em se agarrar ao portão de seu predio desesperadamente. Após a surra, o colocaram na viatura e levaram-no à delegacia, antes de jogá-lo na cela, um dos guardas por sacanagem, disse para todos os presos ouvirem: ''ESSE É DUKE!!''(estuprador na cadeia). Assim que entrou na cela, foi novamente espancado e em seguida foi feito de ''mulherzinha'', foi ininterruptamente estuprado(eram mais de 30 homens) e feito de cinzeiro, um dos cigarros foi apagado em seu olho direito.
Uma semana depois, foi dado como desaparecido. Sua bicicleta foi recolhida. Ninguém tinha ideia de onde ele estava, mas só se sabe, através
deste texto, que ele está sendo maltratado por gente de Curitiba, em algum lugar de Curitiba.





The Good.

sábado, 28 de abril de 2012

Manuscrito encontrado sobre o colchonete

      Sempre fui um cara calmo, dificilmente conseguiriam me tirar do sério. Na escola, sempre fui o tipo de cara que apaziguava as brigas, nunca me envolvia nelas. Talvez a raiva seja acumulativa, pois o que aconteceu comigo naquele dia não tem nada a ver com minha personalidade.
      Estava saindo do trabalho, num dia nublado e desgraçadamente gelado. Acabara de ter um dia estressante, e minha cara fechada mostrava isso. Estava vestindo minha habitual jaqueta de couro e meus coturnos militares, vestuário adequado do tipo de pessoa que procura evitar conversas desnecessárias. Caminhando de fones de ouvido, ao som de Annihilator, pensando na vida e na morte, até que resolvo passar em frente a antiga estação de trem desativada, agora ponto de encontro de junkies e adolescentes pseudo-perigosos. Pessoas andando de skate, outras fumando maconha, bebendo, conversando aos gritos. Em algum lugar no meio do pessoal tinha alguém com um violão, atraindo a atenção daqueles que passavam tocando todo tipo de clichê do rock nacional. Cena comum.
      Mais a frente, me deparo com um grupo de pessoas, com 14 anos de idade em média, bebendo coisas quase-não-alcoólicas, e agindo como completos idiotas. Algumas menininhas de cabelo desfiado e moleques com franja no rosto, com skates debaixo do braço e conversando como piratas bêbados, como se fosse a coisa mais linda do mundo.Nunca gostei muito desses tipinhos, rebeldes sem nenhuma razão, do tipo que sai pra tomar Smirnoff e tem que chegar em casa as 8 pro jantar. Tipicamente um bando de crianças tentando ser descoladas.
     Apesar de não gostar dessa parcela de pessoas que frequentava a estação, sempre passava e não me incomodava. Tento ser o mais justo possível no que faço,e a minha visão de justiça nesse caso, era que se eles não mexessem comigo, eu também não tinha motivos pra atrapalhar suas cenas vergonhosas. Pois bem.
      Nesse dia, passava tranquilamente, até que um dos membros desse grupinho resolve mexer comigo. Provavelmente queria se autoafirmar na frente das garotinhas que ali estavam e, já bastante alterado pelo líquido que bebia, vem cambaleando para perto de mim, me olhando nos olhos. Estava com um skate na mão. Jogou o skate no chão e subiu em cima, e continuou vindo pra perto de mim, sempre me olhando nos olhos. Quando estava bem perto, levantou a mão e apontou o dedo pro meu rosto. Ele não devia ter feito isso.
      Não sei que força estranha se apoderou de mim. No momento que ele ergueu a mão, já peguei em seu pulso, e puxei. Como estava tonto, não ofereceu resistência à queda, e caiu com a testa no chão, desmaiado. Mas pra mim não foi o bastante. Aquela energia esquisita me fazia querer mais que aquilo, e enquanto os outros adolescentes olhavam atônitos, comecei a pisotear a cabeça do moleque desmaiado. Logo na primeira, o rastro do meu coturno ficou estampado em seu rosto, mas não acordou. Continuei pisoteando, sentindo a fúria acumulada por anos, finalmente fluindo. Os outros que ali estavam simplesmente não reagiram, simplesmente acharam a cena inesperada demais pra tomar alguma atitude. Pisoteei cada vez mais forte, até que começou a sangrar. Os olhos do moleque agora já estavam abertos, esbugalhados, quase saltando das órbitas. Não parei. Continuei, e de novo, e de novo, até que ouvi um estalar. Estava partindo a cabeça do sujeito inerte, enquanto algumas garotinhas que ali estavam começavam a vomitar. Outras choravam. Os meninos olhavam simplesmente sem entender, enquanto eu esmagava a cabeça do companheiro deles com meu coturno. Transformei a órbita craniana do moleque numa uva passa.
      Então, recuperando o controle, olhei em volta, pro rosto de cada um deles. Alguns haviam desmaiado também,não suportando ver a cena. Outros choravam. Alguns entraram em convulsões, outros vomitavam. O fato é que nenhum deles sequer falou comigo, ou investiu contra mim. Então, calmamente, saí da poça de sangue que havia se formado, caminhando tranquilamente, deixando pegadas de sangue. Sensação indescritível.
    E hoje é meu último dia nessa maldita cela. Daqui a pouco chegam os doutores, com a injeção letal. Só queria descrever o que aconteceu de meu ponto de vista. Sei que o que fiz foi uma monstruosidade e não sou inocente, mas agora eu pergunto: existe alguém inocente nesse mundo?


Procrastinando, The Bones

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Lâmina afiada.


  Estúpida, ranzinza e amargurada, quem sentiria sua falta?
  Sendo desse jeito, devia morar sozinha há anos, porque o homem precisaria que ter muita raça pra aguentar aquela coisa (não pode ser chamada de mulher , é coisa mesmo). Morando sozinha ou não eu queria matar ela na sua própria casa. Uma casa simples, limpa e arrumada. Enjoada como era não poderia se esperar menos.
  A observei por cinco dias, era o suficiente, pois ela seguia a rotina à risca, metódica e previsível. Não tinha animais de estimação nem porta retratos. Saía da universidade pouco depois das dez, então, segui a bruxa do 71 até sua casa.
  Dessa vez estava fazendo tudo diferente dos outros assassinatos (a palavra assassinato não lhe é agradável? eu gosto dela): iria matá-la em sua casa, não queria que ela me visse, seria rápida e usaria luvas. Descobri as luvas cirúrgicas esses dias e achei realmente divertido usá-las, principalmente quando são molhadas, sério, a sensação é maravilhosa. Fiquei imaginando o sangue nas luvas até decidir como fazer.
  Coloquei um capuz daqueles que só deixam os olhos de fora e as luvas. Esperei que ela abrisse a porta para entrar. A rua era deserta e ninguém nos viu, ela não me viu. Pessoas que se acham donas da razão normalmente não olham para os lados, andam com o nariz empinado, ela foi assim.
  Quando destrancou e abriu a porta dei um chute nas suas costas e ela caiu de cara no chão. Fechei a porta e vi que ela havia desmaiado, seria mais fácil ainda assim, levei-a para sua cama. No dia anterior eu havia afiado meu canivete, fiel escudeiro, e o corte foi fácil.
  Fiz um corte de lado a lado no seu pescoço, o cheiro do sangue era forte e molhei minhas mãos nele (extremamente prazeroso). Continuei a aprofundar o corte, até chegar a sua coluna cervical. Encaixei o canivete entre uma vértebra e outra e arranquei sua cabeça. Não sei o que era mais pesado nela, a arrogância ou a impertinência.
  Joguei sua cabeça ainda com ódio no vaso sanitário. O corpo deixei na cama. Tirei minhas roupas as luvas e o capuz e coloquei para queimar na pia do banheiro. Vesti-me com o que havia trazido na mochila e coloquei outras luvas para sair sem deixar digitais.

Mais um desabafo de The Sweet.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Por minha honra

Eu deveria ficar calada, em completo silêncio, escondida nessa cidade cinzenta, mas as circunstâncias me forçam a dar uma resposta. Sempre sonhei que viveria em Londres, mas não dessa forma.
Meu marido, como muitos sabem, foi o responsável pela morte de 49 pessoas em um shopping da sua maldita cidade, e desde então, nesses últimos 2 anos, muitas coisas são escritas e ditas sobre ele. E são exatamente essas coisas que me fazem redigir esta carta à sua redação. Meu marido foi descrito como monstro, lunático, sem coração e até mesmo como o próprio anti-cristo nas páginas do seu medíocre jornal. Venho por meio desta, esclarecer uma coisa que nunca foi exposta nas suas manchetes ou em nenhuma outra reportagem: A VERDADE.
Meu marido era um homem exemplar, amável, pagava seus impostos em dia, fazia trabalho voluntário, era doador de sangue e de medula óssea. Era um professor respeitado por seus alunos, e nas horas vagas ensinava música para crianças de graça. Claro que isso não traz de volta as 49 vidas que foram tiradas, mas coisas sobre este assunto, que sua cidade aparentemente prefere esconder, precisam ser ditas.
Logo após meu marido ser baleado no shopping e ter sua identidade divulgada na TV, a minha até então, amigável vizinhança, ateou fogo em minha casa e meu carro, me perseguiu pelas ruas com paus e pedras como se eu mesma houvesse efetuado os disparos. Só fui salva graças à um senhor taxista que não fazia a menor ideia do que estava acontecendo. Vocês, redatores deste lixo impresso, fizeram milhões de reportagens sobre "como vivia o demônio", "qual era a playlist para matar" e muitas outras babaquices do gênero, mas instintivamente esqueceram de noticiar as centenas de feridos nos protestos contra o prefeito, os vários incêndios que quase consumiram sua tão amada cidade e os mortos, ah os mortos! Vocês simplesmente preferiram fechar os olhos para o caos que tomou conta de suas ruas imundas e passaram simplesmente à destruir o nome da minha família.
Vocês têm a cara de pau de não publicar UMA LINHA sobre a onda de assassinatos que ocorre na sua cidade tão conservadora, e ao invés de estarem contando para sua população que pedaços de corpos são achados diariamente, vocês mandam uma repórter com cara de prostituta até a minha porta aqui em Londres para saber como eu estou vivendo? O que vocês esperam? Que eu surte também e comece a matar?
Toda a minha família veio pra cá para ter paz. Esse seu jornal patético destruiu nossas vidas. Não conseguíamos mais encontrar emprego, tratamento de saúde e meus sobrinhos eram espancados frequentemente nas escolas por causa das suas espetaculares notícias. Parem de falar sobre meu marido, já que a única coisa que ele fez, foi mostrar que sua cidade é podre, cruel, corrupta e cheia de assassinos.
Ele simplesmente só os fez saírem de seus esconderijos.
Esta é a última carta que escrevo, e deixo um aviso:
Se o nome de minha família for citado mais uma vez em suas reportagens, juro por Rá, que o próximo assassinato em massa ocorrerá na sua redação.


atenciosamente  [CENSURADO]


(brigando com o relógio: the Bad.)


domingo, 15 de abril de 2012

Mera coincidência!

Esqueci o batom, que merda, só fui reparar quando cheguei em casa, até chegarem lá já teria tempo te ter matado mais alguém. Não me preocupei muito, tomei um bom banho e fui dormir, tentar dormir.Tenho passado por dias horríveis. Encontrei uma boa diversão para aliviar o peso, o sangue é o que mais  me agrada, seu cheiro, sua cor, tudo.
Estou mais leve, mas não satisfeita, sinto a necessidade de matar novamente, ver o sangue escorrendo. Outro sangue, agora com ódio, sem sedução, uma garota talvez, sim, uma mulher. Finalmente peguei no sono.
Dois dias depois tive a melhor das surpresa que me poderia acontecer, na verdade ainda não acredito que possa ser coincidência.
Isa bêbada, que novidade, mas dessa vez estava sozinha, pela primeira vez sozinha, capengando pela rua; queria a diversão para acalmar a raiva, então parei o carro um pouco mais a frente abri o porta-malas e quando ela chegou mais perto joguei-a ali dentro.
Não havia ninguém na rua para ouvir os gritos mas mesmo assim não quis me demorar por ali. Levei ela ao mesmo lugar que me livrei daquele porco nojento, já iria aproveitar para pegar meu batom. Chegando lá procurei primeiro o batom, ainda bem que encontrei, ao lado das cordas ensanguentadas, que nem reparei ter esquecido.
Tirei ela do porta-malas. Isa estava vermelha de tanto chorar e gritar. Amarrei ela na mesma árvore e fui pegar meu canivete na bolsa, quando voltei ela tinha vomitado, e não ia ser tão divertido com aquele cheiro, olhei por perto e havia uma garrafa, desci até o rio e enchi de água, joguei a água onde ela havia vomitado.
Só então a diversão começou, tirei as sandálias e comecei por seus pés, queria tentar tirar sua pele, acho que deu certo. Fiz um corte na lateral de seus pés que subia pela perna, peguei uma pontinha da pele e comecei a descolar, ela já não conseguia mais gritar quando cheguei no meio das canelas, e eu agradeci, porque sua voz era estridente. Arranquei só até os joelhos, era muito sangue escorrendo e pelo tanto que ela gritou, eu já estava bem mais calma.
Acendi um cigarro para dar um tempo antes de continuar, precisei acender mais um e depois outro.
Agora sim, abri sua barriga, de lado a lado, ficou parecido com os cortes para retirada de útero, não satisfeita desci mais um corte, de seus peitos ate que encontrasse o outro, ficou como um T invertido, ela já estava delirando, quase apangando, quando seus órgãos começaram a escorregar para fora, então arranquei um por um, estomago, fígado, intestinos, e fui jogando-os no rio. Só restou o corpo inanimado,
cortei seus pés, suas mãos e depois continuei a esquartejar e jogar no rio. Juntei algumas folhas que estavam muito sujas de sangue e queimei junto com a corda
Fui uma última vez ao rio para me lavar e enxaguar o canivete. Dessa vez havia ficado sem roupas, para não perder outas. Fui até o carro, me vesti, passei meu batom recuperado e fui para casa do meu namorado.
Se vou fazer isso de novo? Não sei, provavelmente sim! Mas por hora fico com um ótimo sexo.

Beijos calientes e ensanguentados: The Sweet.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Conto póstumo de uma bruxa

Devia ter ouvido meu gato...
Desde a primeira vez que ele veio aqui meu gato me mostrou o desespero que nutria pelo homem de feições suaves. Lugh nunca se enganava a respeito das pessoas, mas o amor que eu sentia por Brandon me cegou.
Nos conhecemos na feira de Scarborough. A festa era linda, tudo parecia mágico, e eu entretida com algo- não me lembro o que- esbarrei no braço dele, pedi desculpas e ele me convidou para dançar. Gostei muito da música que tocava na hora, mas pouco depois já não prestava mais atenção nela. Via seus olhos, e sentia seu corpo me levando em uma dança, que eu queria que durasse para sempre. Depois da dança fomos para um campo ali perto, no meio do caminho descobri que ele era um templário. Sabia que aquilo era perigoso para alguém como eu, mas o medo dava mais vontade de ir enfrente com tudo. Continuamos nos encontrando, e sempre quando ele ia a minha casa Lugh tinha a mesma reação.
Tudo aconteceu um dia em que estávamos sozinhos em minha casa. Estávamos apenas conversando, até ele me beijar de um jeito diferente, parecia me forçar a algo que eu não queria. Disse para ele parar, mas ele me segurou mais forte ainda e tentou tirar minhas roupas. O empurrei. Disse para sair dali, pois não faria nada que eu não quisesse. Ele ficou enfurecido, me agarrou pelo braço e gritou:
"Bruxa! Filha de Satã!"
Na verdade eu era uma bruxa, servia à deusa Hécate, sabia que com a inquisição e tudo mais morreria acusada de bruxaria a qualquer momento. Mas nunca pensei que fosse desse jeito. Ser morta por quem eu amo.
"Lilith! Maldita! Vai ter o que merece!" gritava ele, me empurrando com força em direção a velha macieira em minha casa. Ele me amarrou lá com cordas bem resistentes, de uma forma que eu não pudesse fugir. Pensei em pedir ajuda, mas não havia ninguém perto o suficiente para me ouvir. Então decidi aguentar calada.
"O seu gatinho vai primeiro. Ele vai te esperar no inferno" disse ele soltando uma risada mórbida. "Vou arrancar primeiro o olho direito!" assim que disse isso, ele tirou uma adaga de seu bolso e arrancou um por um os olhos do gato, que gritando, arranhava ele tentando fugir. Gritei, implorei para o desgraçado parar, mas ele se aproximou de mim, colocou a sua adaga contra minha garganta e disse:
"Quieta! Espere a sua vez e observe."
Assisti horrorizada ele matando pouco a pouco o meu gato Lugh, que havia tentado me avisar sobre esse monstro.
"Agora é sua vez Marie, vou te mandar para o sofrimento eterno!" disse ele fazendo um corte profundo em meu rosto. "Vou me divertir com você um pouco antes, tudo bem!?"ele soltou sua risada malévola e começou a arrancar uma por uma as unhas dos meus dedos, e quando achei que aquela dor não podia ser pior, ele começou a tirar meus dedos, tirou três deles e disse que ia guardar de recordação. Aí então ele começou a falar comigo, disse que teria sido tudo diferente se eu não tivesse feito como Lilith havia feito com Adão. Ele disse que se eu tivesse me submetido à suas vontades continuaria viva, mas como sou uma "bruxa rebelde" terei que sofrer as consequências de meus atos. Depois de algum tempo de conversa eu já havia desmaiado, só acordei com a dor das chamas subindo dos meus pés indo em direção ao resto do corpo. Eu chorei, eu sei o quanto chorei sentindo o meu corpo queimar e vendo a cara daquele desgraçado rindo da minha dor.
"Isso é para você aprender que há um único deus! Queime no fogo eterno do inferno sua maldita adoradora do diabo! Você é meu sacrifício ao meu deus!" disse ele dando outra de suas risadas.
Senti uma dor imensurável, mas com meu último suspiro e uma força que veio não sei de onde eu disse:
"Maldito seja você e todos os idiotas iguais à você! Malditos sejam eternamente! Saiba que me minha alma vai seguir vocês por toda a Terra até conseguir me vingar de todos vocês!"
O medo na cara daquele covarde foi libertador. E foi a última coisa que eu vi na vida.
Depois da morte não houve nada, apenas o ódio e a vingança. O persegui, fiz ele enlouquecer tanto, a ponto de ele mesmo se matar, enforcando-se em uma macieira velha no campo onde conversamos pela primeira vez. Mas isso não foi o suficiente. Nunca será...

Diretamente dos tempos medievais: The Ugly.

domingo, 8 de abril de 2012

Àquele amigo.

Simplesmente não o suportava,sabia que seira fácil encontrá-lo pelos bares da cidade, então inspirada em Nina me arrumei. O encontrei com muita facilidade. Meu namorado estava viajando, como fui de carro lhe ofereci uma carona, aquele porco nojento aceitou, jamais iria negar.
Perguntei se ele tinha pressa, me lançou um olhar perverso e respondeu que não tinha nenhuma, eu apenas sorri, não para impressioná-lo, mas ri para mim, por dentro, por como ele caiu fácil em meu plano.
Ansiava por vê-lo sofrer enquanto seu sangue escorria, o cheiro do sangue morno me dava água na boca, só não gostava dele e queria que sofresse, não sou uma pessoa má por isso.
Tudo nos planos, fui para uma estrada afastada que chegava ao rio conhecido por ser depósito de corpos. Desci do carro e perguntei se poderia amarrá-lo (falei de uma forma que tentei parecer sedutora mesmo com nojo daquele cheiro de suor e fim de dia) o traste bêbado aceitou, comecei por amarrar suas mãos e logo depois os pés, por garantia passei uma corda pela cintura roliça dele. Gostei da cara de assustado quando viu eu abrir o canivete e lamber a lâmina, um canivete qualquer, destes que gostamos e não largamos, eu gostava da sua lâmina, metade afiadíssima metade de serra.
Cortei a camiseta e a calça, velhas e furadas, não me dei ao trabalho de tirar suas botas, o odor desagradável não me deixaria sentir o cheiro de seu sangue. Essa hora ele já não me achava mais tão amigável e começou a relutar contra as amarras. Foi inútil, sei muito bem fazer nós. Acho a parte dos gritos divertida de assistir no silêncioso, me irrito fácil. Quando ele começou a berrar cortei sua língua, foi meio inútil porque ele ficou urrando, foram as primeiras gotas do seu sangue que eu vi. 
Gostei mesmo foi de ver o desespero nos olhos; mostrei a ele sua língua, gotejando sangue e aquele cheiro me deixou mais confortável. Fiz um corte no meio do seu peito de cima à baixo, ele começou a amolecer por causa da dor e da perda de sangue então resolvi apressar, achei uma pedra por perto e quebrei algumas costelas para poder chegar ao coração que puxei enquanto ainda batia e foi, até hoje, uma das melhores sensações que ja senti, a de ter um coração batendo em minhas mãos embanhadas em sangue (uma cena linda,deveria ter fotografado); morreu.
Ainda tive que desamarrar o corpo e arrastar até o rio, lembrei-me de amarrar uma pedra grande para que ele não boiasse tão cedo. Tive que jogar as minhas roupas ensanguentadas junto e dei uma lavada nos braços, juntei minhas coisas, tinha uma muda de roupas extra no carro, me vesti e fui embora. Me sentia em paz agora que aquele imbecil que me irritava só por existir estava afundado em sua arrogância.

Beijos carinhosos: The Sweet

Simples hábito

Lâmina brilhante e fria
Sob a luz da lua cheia
Encosta e serpenteia
Na pele que se arrepia

Seus gritos são sinfonia
Pra minha mente atormentada
Vejo a boca escancarada
E a mão, mutilada, esfria

Como é linda a visão
De teu braço sem a mão
E tua face sem um olho

Não serás especial
Enterrada em meu quintal
Como as vitimas que escolho.

Inerte, The Bones

sábado, 7 de abril de 2012

O CLIENTE NUNCA MAIS TERÁ RAZÃO


O cara tem cabelo grisalho, é amigo do meu chefe, é sócio de uma empresa não me lembro do que. Quando ele não está com uma roupa social, está com uma roupa esportiva ou no estilo ''jovial''. Da ultima vez estava com uma camiseta com estampa de motocicleta...
 Estou descrevendo esse imbecil porque, além de ele ter me tirado do sério hoje, um amigo/colega meu, com esposa e filho de 5 meses foi demitido essa semana por causa desse merda, e também porque ... EU ACABEI DE MATAR O DESGRAÇADO!
Eu trabalho(ou trabalhava) em um cartório e atendo(ou atendia) todo tipo de gente: de almofadinhas, advogados e empresários até motoboys, office boys, gente humilde, etc.
Nesse lugar, a velha política do ''cliente sempre tem razão'' é seguida tooooootalmente a risca, pois, sempre que o cliente reclama, o funcionário que o atendeu toma no cú, independentemente se foi frescura do freguês ou engano do mesmo, o funcionário sempre se fode! simplesmente porque a chefia como um todo não quer se incomodar com nada e, na dúvida, cortam o problema(que para eles se resume ao empregado) pela raíz sem pensar duas vezes. Nesse lugar há uma rotatividade muito grande de pessoal por conta dessa ignorância e comodismo dos grandões que ali reinam.
Eu não posso ser mandado embora, tenho muita conta pra pagar, vixi... nem entrarei em detalhes quanto a essa caralhada de despesas porque é o menor dos meus problemas agora.
Já aguentei, para não ser despedido, muita véinha de cara feia por eu não ter como dar desconto em alguma coisa, mas esse cara foi a gota d´agua para mim. Eu estava no caixa , e o negócio funciona assim: o balconista que atende o cliente faz todo o serviço e o lança no sistema, cadastrando todos os dados na senha da pessoa que, por fim, chega até mim com essa senha que eu abro no meu computador, vejo o valor da compra, falo esse valor em voz alta, recebo o pagamento e já dou a baixa. Foi nesse procedimento de lançar os dados que uma colega cobrou acidentalmente algum ítem a mais na senha dele que fez sua compra sair um pouco mais cara. Eu digitei essa senha no meu computador e fiquei esperando essa merda de sistema carregar (como todo equipamento que parece movido à manivela) enquanto o idiota fazia aquela cara nojenta que só rico impaciente tem. A merda carregou, eu falei o preço, ele ratiou, me questionou, exigiu que eu alterasse o preço no sistema, alegando que pedia sempre o mesmo tipo de serviço e não era aquele preço. Atendendo o desejo dessa peste, fui confirmar com a menina que o atendeu se era isso mesmo e aí ele ficou puto, começou a falar sem parar, ''...BLA BLA BLA BLA BLA...QUÉ QUE EU BATA OS COMANDO PRA VOCE AÍÍ? QUEEEEE INCOMPETEEEEENCIA, APRENDE A TRABALHÁ!! EU POSSO ARRANJAR UM PROBLEMÃO PRA VOCÊ AQUI DENTRO RAPAIZ, SABIA DISSO ??... BLA BLA BLA BLA....''. Nem lembro direito como a coisa se resolveu, mas uma hora o chilique acabou, eu, bobo, aguentei, engoli cada merda que saía da boca do filhodaputa, ele foi embora e outros clientes ficaram falando coisas do tipo:''liga nããão, o cara deve ta sem muiéé...'' '' home babaca, eu dava um soco na boca...''. A tarde foi passando, o ódio pesando, cheguei a pesquisar no banco de dados dos clientes o endereço do desgraçado e memorizá-lo, mesmo sabendo que nao teria coragem ou disposição pra ir atrás do canalha, então, nesse ritmo, cliente vai... cliente vem... ódio aqui... raiva ali... a tarde foi passando, a harmonia... voltando :D !!, brincadeiras e piadas entre colegas rolando... até que o ódio posso dizer que passou.
Era umas 21:30, eu, mão aberta como sempre, estava no centro da cidade saindo de um bar de playboy onde tava bebendo chopp com uns camaradas, cada um indo pra um canto -todo mundo tem carro menos eu e ninguém mora pros meus lados(oooo azar!)- só o que eu tinha a fazer era caminhar preguiçosamente até o terminal. Foi então que eu bati o olho pra dentro de um restaurante e quem que eu vejo lá numa mesa?? ESSE MESMO CLIENTE QUERIDO que me enchera o saco umas 7 horas atrás, jantando com uma mulher! nesse mesmo instante, subitamente eu esbarrei numa mãe de mãos dadas com seu filhinho que devia ter uns 5 anos e na tentativa rápida de desviar, eu dei uma joelhada forte na cara do moleque!! minha nossa, foi uma sessão de xingamentos dessa mãe e de desculpas pedidas por mim... após isso, fiquei praguejando sozinho e, como que num passe de mágica, toda aquela raiva e o stress acumulados da tarde voltaram com força total. Parei de me culpar pelo moleque, agora eu estava disposto a canalizar todos os meus sentimentos ruins em outra pessoa, HE HE HE!
Eu tinha decorado o endereço do infeliz, como já falei, e chamei um táxi pra me levar até lá. Gastei o que não podia com essa corrida, mas dinheiro pouco importava nessas horas, era honra e paz de espírito que estavam em jogo naquela hora. Esperei o vagabundo na frente de sua casa, por sorte a rua era deserta e a vizinhança era silenciosa, devia ser repleta de velho. Cerca de duas horas depois o lazarento voltou de sua jantinha. Eu já estava preparado escondido com uma pedra grande e pesada na mão que achei perto de sua casa. Foi ele parar com seu Astra na frente do portão elétrico que começára a abrir(otário: acionou a abertura do portão muito tarde! hahaha) que eu ataquei essa pedrona com tudo encima de sua cara, atravessando o vidro lateral do carro com muuuita força, inclusive me machuquei um pouco com isso, até achei que ele tivesse morrido na hora com a pancada. Sua acompanhante abriu a porta do carro em pânico e saiu correndo gritando pela rua, eu não planejava machucar ninguém a não ser ele e nem precisei, deixei ela ir, não me deu problema. Coloquei corpo do cara para o lado e saí com seu carro de perto daquele local, porque naquela hora alguém ja devia estar chamando a polícia ... na verdade não sei nem como que não levei geral até aquele momento, bairro de rico sempre é bem guardadinho ... Andei no gááááás com esse chevrolet do caralho e parei numa espécie de bosque. Verifiquei o estado do nosso amiguinho. Estava respirando mas parecia que não ia durar muito tempo, então o arrastei logo para a frente do carro, dei uma ré, tomando cuidado para não bater em alguma árvore, e parei depois de andar acho que uns 200 metros... Não tenho certeza qual distancia que me afastei do corpo, só sei dizer que foi distancia o suficiente para por a primeirona, a segundooona, a terceeeeeeiiraaaaa e paaaaaaau, LOMBADA HUMANA!!!!!!!! Desliguei o motor, peguei o meu notebook e comecei a escrever esse texto que você lê. Foi assim o meu dia. Deu tempo de registrar tudo aqui e a polícia ainda nem apareceu...
Sou o tipo de homem que nunca levou desaforo para casa até trabalhar nesse cartório, por isso, a idéia de ser maltratado por um cliente que deve limpar a bunda com algodão sem poder me defender por necessitar desgraçadamente do emprego me causa um profundo desgosto e tem gente que morre de desgosto depois de um tempo trabalhando só pra levar porrada. Eu morreria de desgosto também se continuasse assim, portanto, o fato de eu matar esse cara, não foi nada mais do que LEGÍTIMA DEFESA.


Paranóia? Bom, tudo bem eu ser classificado como paranóico, pois acredito que boa parte dos sentimentos de paranóia são na verdade sede de paz. Sede de uma paz que não existe no mundo real.






                                                                                                                                                                                                  The Good.

Britânicos fugindo para as colinas

Eu sei que eu disse que meu próximo texto teria algum sacrifício humano, mas achei essa notícia mais importante. Na verdade não deixa de ter um pouco de sacrifícios humanos...

Mais de 4 milhões de habitantes, principalmente em Londres, vão abandonar o país durante os Jogos Olímpicos de Londres para evitar problemas que, supostamente, acompanhariam um evento como esse. Diz pesquisa realizada por uma das principais operadoras de turismo do Reino Unido divulgado dia 02 de abril.

Muitos deles querem evitar o grande fluxo de turistas que ocorrerá durante o evento- eu chamo isso de xenofobia. Existem os que fazem isso por saberem que as forças de segurança do Reino Unido estão se preparando para enfrentar cerca de 150 ameaças, dentre as quais um terço pode ser de ataques terrorista. Há ainda os que temem ataques cibernéticos, acidentes com energia nuclear- como os de Fukushima-, rebeliões e possíveis surtos de doenças infecciosas.
Fonte: http://french.ruvr.ru/2012_04_02/70407512/

Bom, hora dos comentários... Eu particularmente vejo que eles são tão integrados em conspiração quanto nós do blog e muito mais interessados nesse assunto do que nós brasileiros. Na minha opinião, há sim chances disso acontecer, pois em um evento como esse, isso tomaria proporções mundiais rapidamente, visto que, o mundo inteiro estará voltado para ele. E isso causaria uma histeria global, o que permitiria que uma organização como a FEMA pudesse se estabelecer em outros países.


Eu estava conversando com o The Bad sobre isso e ele levantou a questão de nós brasileiros fazermos o mesmo, eu disse que iria é claro, mas agora penso que há fatos a se observar. Mesmo que a Segurança Nacional seja tão cautelosa quanto a do Reino Unido- se isso acontecer- é muito bem provável que nós brasileiros não tomemos conhecimento do assunto ou se tomarmos é bem provável que não façamos nada a respeito. É triste, mas é a realidade. Tudo tem se encaixado de uma forma que é impossível não notar.


Tradução e comentários: The Ugly.

Minha garota


Havia sangue por toda parte, eu sentia seu cheiro doce e quente. Naquela banheira estava o corpo, fora uma frágil garota, agora era só carne e uma poça do que um dia foi o que a manteve viva.
Agora era só o sangue de mais um cadáver. Olhava aquela cena com orgulho e prazer imensuráveis.
Sai sem ser vista, fui até a casa de Rafael e esperei meu melhor amigo pacientemente, quase duas horas. Eu tinha a chave; quando ele entrou não teve tempo de falar nada antes da primeira facada que lhe acertei na coxa, só para amoloecer as pernas. Amarrei ele à mesa e escolhi uma faca não muito afiada propositalmente, rasguei seu shorts, cortei seus testículos e os enfiei em sua boca. Escrevi com a mesma faca sem fio "vadia" em seu peito. sufocálo depois disso foi fácil.
Já minha garota mereceu marcas maiores, não lhe fui mais piedosa. Agora ela é só uma massa inanimada na banheira que tantos amores nossos já pode contar, esse amor é o maior deles, a última história da vida dela. O amor que a fez sangrar.
Cheguei ao apartamento dela ainda com o sangue do "amigo" em minhas roupas, ela olhou assustada, seu último olhar, a mesma faca. Arranquei seus olhos, lindos olhos que me seduziram. Arranquei sua língua e seus dedos lentamente.
Vadia, escrevi por todo seu corpo com a mesma faca testemunha, por cima dos cortes que ela mesma fazia para se martirizar por suas imperfeições imaginárias.
Ainda sinto o gosto do seu beijo, suave. Prefiro o doce do seu sangue. Vendo-a assim toda despida e trajando vermelho de seu sangue, afirmo que a cor lhe cai perfeitamente, bem como os cortes com os quais escrevi vadia em seu indefectível rosto angelical.


Com cruel amor: The Sweet.

Nota De Esclarecimento:

Caros leitores maníacos do blog, venho por meio desta apenas esclarecer uma questão que anda levantando dúvidas. Este é um blog coletivo, criado por The Good, The Bad and The Ugly, com participação de vários fiéis parceiros que nos mandam seus crimes interiores. Então fique atento às assinaturas ao final dos textos para não confundir essa suas cabeças condenadas. Obrigado a todos que mantêm o blog vivo, e continuem nos mandando textos, adoramos saber que há mais de nós por aí.

Do quase alcoolizado: The Bad.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

COMING SOON...


The Ugly.

Um presente para Nina

Me peguei rindo sozinho nesse carro luxuoso. Não pude evitar, os fatos que me trouxeram até aqui foram no mínimo inusitados. Não gosto de parar para pensar em meio as minhas "operações noturnas", mas essa é uma história que sou obrigado a registrar na memória. Neste exato momento, estou sentado dentro de uma BMW que não me pertence, ao meu lado, preso pelo cinto de segurança, está os restos do corpo de uma linda mulher, já com alguma idade, mas ainda sim, linda. Tudo isso começou 6 anos atrás, quando conheci minha namorada. Ela era uma garota linda, meio raivosa, foi amor à primeira vista. Depois de alguns anos de convivência ela começou a me contar as histórias assombrosas de sua infância. A mãe dela era uma vaca psicótica bi-sexual. Ela molestava minha garota na infância. Um dos poucos casos que conheci de abuso infantil realizado por uma mulher, acho que por isso minha namorada tinha um "quê" de neurótica. Em uma certa noite, depois de termos enchido a cara de tequila, eu prometi pra ela que sua mãe iria morrer em um terrível acidente de carro. Ela só me abraçou e me fez jurar que eu cumpriria minha promessa. Foi o que fiz.
Liguei para a mãe dela dizendo que precisava de carona para buscar alguns instrumentos na casa de um amigo, a vadia me adorava, afinal, ela também não prestava. Enchi 3 garrafas pet com gasolina, coloquei na minha mochila e fiquei esperando ela chegar ao meu prédio. Não demorou muito e ela apertou o interfone, desci as escadas correndo, eu estava ansioso para ver o sorriso no rosto da minha gata. Entrei no carro, a cumprimentei com um beijo no rosto e disse um endereço específico. Ela não fez perguntas, simplesmente ligou o carro e rumou para o destino imaginário. Chegando ao local, um beco sem saída e deserto, ela se virou e disse: "seu amigo mora aqui mesmo ou você quer me comer?". Arranquei meu pequeno punhal do bolso e enfiei bem entre os peitos siliconados dela. Ela deu um grito e arranhou meu braço a ponto de arrancar a pele. Bati sua cabeça no volante até ela desmaiar. Saí do carro para dar uma analisada no panorama. Ninguém havia  ouvido nossa pequena batalha. Acendi um cigarro, eu estava tomado pela euforia e pânico, ela era minha primeira vítima, não sabia bem ao certo o que fazer. Voltei até o carro e troquei ela de banco, ela era pesada como o inferno! Prendi ela ainda desmaiada com o cinto, sentei no banco do motorista e dirigi para fora da cidade, até a beira de um rio. Ao chegar, dei vários tapas na cara dela para que ela acordasse. Ela acordou assustada e berrando "Aposto que foi aquela vadiazinha que mandou você fazer isso!". Eu apenas ria. Peguei uma faca na mochila e comecei a arrancar dedo por dedo daquela mão enrugada, depois, sutilmente arranquei o seio direito. Ela chorava, e implorava por piedade no início, mas logo que comecei a cortar pequenos pedaços da sua barriga lipoaspirada, ela começou a me fazer propostas indecentes para sobreviver, como meu amor disse que ela faria. Uma das exigências da minha garota, foi que eu colocasse a faca dentro da vagina da sua mãe, como vingança por um ato parecido que ela havia feito com a filha. Foi feito com toda paciência do mundo. Estava terminado o processo de tortura, era hora de finalizar a sinfonia. Peguei meu mp3 e dei play na faixa "doomsday clock", abri a mochila e retirei as garrafas com gasolina. Eu dançava ao som das guitarras distorcidas enquanto espalhava  o líquido inflamável por todo o automóvel. Ela ainda estava viva quando viu eu acender seu isqueiro personalizado. Joguei ele aceso e as chamas começaram a tomar conta de tudo numa velocidade incrível, pude ouvir os gritos dela quando as chamas alcançaram seus cabelos. A cena era perfeita, o calor era intenso só o cheiro de uma pessoa morrendo queimada não era muito agradável.  Sentei em um tronco e esperei tudo queimar até o fim, até pensei em empurrar o carro para dentro do rio, mas o metal estava quente demais para ser tocado. Peguei meu celular para contar as novas ao meu amor, lhe mandei uma mensagem de texto:

De: [CENSURADO]
Para [CENSURADO] NINA

Hey baby, está feito! este é meu presente para você
Logo nos vemos. Amo você.

Entregue para [CENSURADO] NINA às 11:52pm.

Agora eu só precisava dar um jeito de sair de lá, afinal, eu havia queimado o único carro num raio bem grande. Resolvi andar pela estrada até encontrar um carro para roubar, ou alguém para me dar uma carona. Por sorte a bateria do meu mp3 estava cheia. Andei mais ou menos umas duas horas até que uma BMW preta parou ao meu lado, o vidro baixou lentamente e uma linda loira sorridente me fez sinal para entrar. Aceitei, meus pés estavam me matando. Dentro do carro comecei a reparar nos traços dela, nas mãos. Ela já tinha uma certa idade, era linda e me seduziu, mas eu não iria trair Nina. Resolvi matar a loira também, e é por isso que agora eu rio tanto! tive que trazer o carro e o corpo para outro local distante! Mas esse eu não vou queimar, vou aproveitar o luxo dessa perua um pouco, afinal, essas BMWs vivem passeando por aí sem serem incomodadas pelos policiais...

Com sono: the Bad  (com vítima escolhida por Bones, valeu)


O Império Rothschild


Restam apenas três países fora do domínio do Banco Central dos Rothschilds.
A família Rothschild está pouco a pouco estabelecendo o Banco Central em todo país do mundo, dando a eles uma incrível quantidade de  poder e riquezas. 
No ano 2000 haviam sete países fora do controle da família Rothschild:

Afeganistão
Iraque
Sudão
Líbia
Cuba
Coréia do Norte
Irã

Não é nenhuma coincidência que esses países, listados a cima estavam, e ainda estão, sob ataque da mídia ocidental, já que uma das principais razões por esses países serem atacados primeiramente é por eles não tem um Banco Central dos Rothschilds ainda. O primeiro passo para estabelecer um banco desses em um país é levá-los a aceitar acordos ultrajantes, que deixa o país em débito com Banco Central e sob o controle dos Rothschild. Se o país não aceitar o acordo, o líder desse país será assassinado e alguém escolhido por eles tomará o seu lugar, e se o assassinato não adiantar, o país será invadido e terá um banco central instalado à força, sob o nome de terroristas.
O Banco Central pertence aos Rothschild:
Bancos Centrais são bancos privados criados ilegalmente, que pertencem à família Rothschild. Essa família existe a mais de 230 anos, indo a cada país chantageando seus líderes com morte física e econômica e destruição, colocando pessoas de sua “confiança” nos bancos para controlar e administrar a economia do país. Pior ainda, os Rothschilds também controlam todo o equipamento de cada governo em nível macro Não se preocupando com as mudanças diárias de nossas vidas pessoais e individuais. Exceto quando saímos muito da fora da linha.
Os únicos países que ainda continuavam sem o banco central em 2003 eram:

Sudão
Líbia
Cuba
Coréia do Norte
Irã

Os ataques de 11 de setembro estavam dentro do esquema para invadir o Afeganistão e o Iraque estabelecendo o banco nesses países.
Os únicos países que ainda restam nessa lista em 2011 são:
Cuba
Coréia do Norte
Irã

Depois dos protestos da “Primavera Árabe” os Rothschilds finalmente têm feito seu caminho para estabelecer os bancos centrais, e se livrar de muitos líderes, o que deu a eles mais poder.

Esse texto na verdade é uma tradução de um texto desse blog:
que foi fechado- por que será?

Deixando de lado especulações, esse texto chamou muito a atenção de nós do blog, que optamos em traduzi-lo para os Anti-NOM brasileiros. Fiquem de olhos abertos e se quiserem comentar fiquem a vontade.
Tradução: The Ugly. 
Título: The Sick.

Impaciência


''Toc, toc, crack...'' Era o barulho que fazia. Era bem mais interessante que as lâminas, que eram silenciosas, a não ser pelos gritos ensurdecedores. Não costumo amordaçar: prefiro ouvir a agonia na voz da pessoa amarrada, cada tom que ela coloca na voz é um tipo diferente de dor. Isso é realmente gratificante. Mas dessa vez não era só isso. Decidi experimentar outra coisa dessa vez: um martelo. As primeiras duas marteladas apenas fizeram barulho, mas a terceira rachou a testa bem no meio, e é claro, os gritos estavam simplesmente incríveis. Precisei bater rapidamente, porque na primeira o desgraçado ameaçou desmaiar,e eu queria ele acordado quando sua cabeça estivesse parecendo um tomate despedaçado.
    É, muita gente tem razões pra fazer essas coisas. Eu também tenho as minhas: simples e pura vontade de perceber a dor das pessoas por todo tipo de guincho e urro que escapa de suas gargantas antes de serem cortadas. Pois bem, o martelo estava cumprindo bem o seu dever.
     Eu  tinha amarrado numa cadeira, com as mãos pra trás, os tornozelos nas pernas da cadeira e a nuca colada no encosto. Como o encosto era baixo, deixava seu pescoço bem exposto, e além disso o deixava de boca aberta. Mas como não queria que se engasgasse e acabasse com minha diversão cedo demais, recorri à velha tesoura e cortei sua língua bem na base. Os primeiros gritos já valeriam pelo resto da noite, um misto de desespero e  dor, e o olhar era como o de quem não estava entendendo absolutamente nada do que estava acontecendo. E realmente não estava: não escolho minhas vítimas por nada especial. Não tenho vínculo nenhum com elas. Simplesmente olho o rosto, e imagino como seria a sua tortura. As que ficam interessantes na minha mente, eu simplesmente executo. Nesse dia era um rapaz de aproximadamente uns 20 anos, sem barba no rosto, cabelos pretos arrepiados e lápis preto no olho. Mas o que me chamou a atenção nele foi a camiseta que usava: amarela com uma única estampa no meio, com um desenho que me fazia lembrar da minha infância, não sei porque. Era um desenho de um rosto sorrindo de um lado, e triste de outro. Provavelmente de alguma dessas bandas alternativas, mas não estava interessado nisso, e sim em qual dos rostos o infeliz assumiria enquanto estivesse sentindo o martelo no meio do crânio. Sua calça preta era colada na pele, e os tênis estavam sujos de terra e vinho, provavelmente já regurgitado.
     Comecei com a língua, e logo depois peguei o martelo. Havia alguma coisa nesse rapaz que me fazia sentir algo mais. Não tinha vontade de desmembrá-lo, como sempre fazia. Queria apenas testar minha nova ferramenta. Bati rápido as três primeiras, e foi incrível. Pedaços de osso da testa fizeram uma espécie de bica , por onde o sangue escorria, mais escuro que o normal. O sangue caía bem no meio de seus olhos, e ele ainda estava acordado. Como sua cabeça estava levantada, o sangue escorria direto pra boca, mas logo saiu, junto com vômito. A visão era linda. A camiseta agora estava realmente suja, escondendo o maldito desenho que me fizera escolher esse rapaz, e então ele desmaia. Acho que talvez já estivesse morto, mas mesmo assim não lamentei. O show foi curto, mas foi espetacular.
     Desamarrei o rapaz da cadeira, e sua cabeça estava aberta. Dava pra ver sua massa cinzenta lá dentro. Lindo. Cortei sua cabeça, depois os braços e pernas, com uma faca de açougue. É muito simples fazer isso: os ossos são ligados uns nos outros por cartilagem, e uma boa faca bem afiada dá conta dos cortes, é só saber onde ficam as junções. Depois de desmembrá-lo, coloquei os pedaços num carrinho de mão. Levei pro matagal que tem atrás de meu rancho, e achei um lugar que ainda não tinha sido usado. Com toda calma do mundo, enterrei os membros inertes assobiando Mother Goose, e voltei pra casa. Pendurei o martelo na parede e acendi meu cachimbo.
      ''Mais calma na próxima'', pensei. Então peguei minha harmônica e comecei a tocar um velho blues, imaginando quem seria a próxima pessoa a estar naquela sala cheirando a cérebro, vômito e sangue seco...

Ao som de blues, The Bones.

Nina

Sentar nesse sofá de couro e fumar um cigarro ao som de um disco velho da Nina Simone é uma das melhores sensações do mundo. Este quarto quase escuro iluminado apenas pelas luzes da rua é perfeito para pensar e analisar os detalhes do que acabei de fazer. Aquele velho pederasta nunca mais irá salvar alguém.
Sempre soube que era uma assassina, mas um falso senso moral me impedia de cometer um crime de fato. Era trabalhoso demais planejar algo para não concluir, e eu passei a vida inteira esperando uma "desculpa" razoável para começar a matar. Bem, essa desculpa veio no dia das mães, quando aquele cara endoidou e matou várias pessoas no shopping. As cenas do pós-massacre transmitidas pela TV fizeram meu instinto explodir, eu não poderia mais me esconder debaixo dessa pose de boa moça, mas eu também não poderia sair escolhendo vítimas ao acaso. Uma mente feminina deveria fazer um trabalho mais "sensual" e detalhado.
Não digo que aquele cara me inspirou, afinal, o trabalho dele foi medíocre, atirar a esmo em uma multidão, há!, qualquer pessoa pode perder a cabeça e fazer uma merda dessas! Ser um assassino de "qualidade" é muito mais complicado e gratificante, e eu estava disposta à provar que psicopatas femininas nunca são pegas.
Eu precisava que minha primeira vítima fosse alguém com visibilidade, status, para que meu trabalho chamasse atenção. Não demorou muito para que eu a encontrasse, já que todos os canais estavam falando do tal "Francisco Verat", um famoso especialista em cirurgias cardíacas que cometeu o maior erro da sua vida ao salvar o "monstro tatuado". Sorte minha.
Comecei a estudá-lo de perto. Ele era só um velho safado e gordo que vivia metido em escândalos envolvendo traição e álcool. Não seria difícil para uma mulher atraente como eu se aproximar e ganhar sua confiança.
Pensei mais alguns dias em como o mataria e resolvi agir.
Forjei alguns documentos falsos e consegui uma consulta com o porco rosado. Vesti uma camisa branca aberta o suficiente para que meu sutiã vermelho fosse notado e fui até o consultório particular dele.
Na sala de espera, uma recepcionista com cara de quem não trepava há algum tempo me olhava como se eu fosse uma vadia, mas não liguei, afinal era exatamente essa a intenção.
Alguns minutos se passaram e com um sorriso de poliuretano ela disse "pode entrar, ele está esperando".
Abri a porta e o vi o monte de banha sentado, com o bigode imundo e um sorriso de babaca estampado na face redonda. A cena me enojou, mas eu precisava manter o sorriso para que ele caísse no meu papo.
Logo de cara eu disse que não estava doente e que havia ido até lá só para convidá-lo para jantar.
O velho deu uma risada medonha e quase se afogou na própria baba. Com uma voz de rádio quebrado ele respondeu "tudo bem, desde que eu escolha o lugar e pague a conta". Pelo menos isso, pensei comigo, só faltava além de repugnante, ser pão duro.
Voltei para casa e aguardei com uma paciência que nunca tive até a hora de começar a me arrumar. Escolhi meu vestido mais provocante e um par de sapatos que faria qualquer adolescente com ejaculação precoce se molhar todo. Eu estava pronta, só faltava o batom, eu não poderia me esquecer do batom.
9 horas da noite, peguei um táxi e fui até o restaurante escolhido. Uma espelunca que servia comida japonesa de qualidade duvidosa. É, o filho da puta era pão duro.
O maldito jantar durou uma eternidade, tive que fazer uma força descomunal para manter a pose sexy perante aquele leitão, e fazer cara de "estou adorando" enquanto ele só falava de quanto dinheiro tinha.
Comi toda a comida numa velocidade incrível, só para que aquela tortura acabasse logo, e foi então que ele soltou a deliciosa frase : eu tenho um sítio não muito longe daqui, gostaria de ir pra lá?
Aquilo era perfeito. Eu poderia fazê-lo gritar como uma puta e ninguém iria ouvir. Com um sedutor sorriso eu disse "o que estamos esperando"?
Mais meia hora dentro do carro até chegar ao local, me esquivando como podia das mãos roliças do safado, mas meu coração deu um pulo de felicidade quando chegamos, o lugar era deserto! Perfeito!
Fomos para um quarto afastado da casa com aspecto um pouco abandonada, parecia que ninguém estivera ali em um bom tempo. Ótimo.
Ele sentou na cama e foi abrindo a camisa, me segurei para não vomitar todo o salmão que havia comido. Tirei dois pares de algemas da minha bolsa e disse "quero fazer coisas selvagens hoje"
Ele sorriu como uma criança. O algemei na forte cama de metal e amarrei os pés com suas próprias roupas.
Tirei meu vestido e fiquei só de lingerie, acendi um cigarro e me aproximava lentamente. Ele babava como um são bernardo esperando que meu corpo quente o tocasse. Peguei o cigarro e enfiei em um dos seus olhos. Ele deu um urro que levantaria até os mortos. Caí na gargalhada enquanto ele desferia uma torrente de palavrões. Fui até minha bolsa e peguei uma faca que até o próprio Rambo temeria. Me aproximei, arranquei uma de suas bolas e a esmaguei com o salto do sapato. Ele suava, berrava como uma vaca, mas não me perguntava porque eu estava fazendo aquilo, acho que no fundo ele sabia a razão. É isso que se ganha por salvar pessoas más.
Fiquei de saco cheio de seus gritos. Tirei minha calcinha e enfiei na boca fétida dele. Eu precisava de silêncio para trabalhar.
Pensei em cortar parte por parte dele ainda vivo, mas eu não conseguiria desmembrá-lo só com a minha faca. Resolvi dar uma volta pela casa para ver se encontrava alguma coisa que pudesse usar, algo bem cortante. Estava quase desistindo quando resolvi abrir uma porta velha, e qual foi minha surpresa ao abri-la? Um lindo machado reluzente perdido em meio à várias ferramentas, algumas até interessantes para uma boa tortura, mas eu queria terminar rápido, o cheiro daquele lugar estava me irritando.
O olho bom dele quase saltou do rosto ao me ver entrando com o machado no quarto, e se engasgava tentando gritar com minha calcinha enfiada na boca. Despedaçar uma pessoa com um machado em uma cama não é fácil, mas está aí um truque bem interessante:
Quebrei uma pequena mesa que estava no quarto, peguei um bom pedaço do seu tampo e coloquei sob um dos braços dele. Pronto.
Foi necessário só um golpe para decepar o braço que caiu como um monte de merda no chão. O sangue jorrava e minhas gargalhadas ecoavam pela casa. O filho da puta apagou, acho que ele entrou em choque. Eu não poderia concluir o serviço com ele apagado. Fui até a cozinha e abri a geladeira para ver se encontrava alguma coisa que pudesse acordá-lo. Havia muita comida estragada e uma garrafa de vodka pela metade, pensei que se ela não o acordasse, pelo menos eu poderia beber um pouco.
Joguei vodka na cara dele, fiz ele inalar e nada. Continuou apagado. Fiquei frustrada, mas iria terminar de qualquer maneira. Peguei o pedaço de mesa e coloquei sob o outro braço, que também foi facilmente arrancado. Sentei no chão para fumar um cigarro e pensar no que faria agora. Sentar no carpete sem calcinha é uma sensação realmente boa. O filho da puta não podia ter apagado! todo o sofrimento que eu lhe causar agora será inútil, ele não vai sentir nada! eu não deveria ter começado arrancando os braços...
Meu celular tocou, era uma mensagem do meu namorado. Aquele filho da mãe esquisito realmente sabe me fazer sorrir. Eu estava cansada, queria ir para casa e ter algum sexo decente. Peguei meu batom e escrevi no peito do que restou do bolo fofo que ainda respirava "com amor, Nina".
Joguei o cigarro e levantei o machado, foram necessários 3 golpes para separar a cabeça do corpo. O sangue nojento espirrou por todo o meu corpo. Ótimo, pensei comigo, vou ter que me lavar antes de sair daqui. A cabeça rolou pelo quarto e tive que procurá-la debaixo dos móveis para recuperar minha calcinha agora inutilizável. Limpei todas as digitais e provas do lugar, peguei um anel do cretino como suvenir, entrei no carro dele, dirigi até um lugar em que pudesse abandoná-lo e pegar um ônibus sem levantar suspeitas.
Exausta, abro a porta do meu apartamento e me jogo no confortável sofá de couro. O Little Girl Blue nunca sai do meu velho toca discos. Acendo um cigarro pra pensar no que acabei de fazer...


Feeling Good? The Bad.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Cervejas e punhais

Em uma noite, sentado em um bar com os amigos bebendo e falando merda, meus olhos se cruzaram com os de uma mulher que passava. Sua beleza era deslumbrante e, mesmo sem nunca tê-la visto seus olhos libidinosos me fizeram sentir o desejo de segui-la.
Nunca fui assim, quem me conhece sabe, mas algo naqueles olhos chamou tanto a minha atenção, que não pude resistir. Levantei da mesa em que estávamos e como em um transe hipnótico fui atrás daquela mulher, deixando os meus amigos e um copo intacto de cerveja. Naquele momento nada mais existia, o barulho das conversas banais, as pessoas no bar, o cheiro do álcool e do cigarro, tudo havia desaparecido. Estávamos apenas eu e ela.
Seus passos eram firmes e determinados, como os de alguém que tem um compromisso importante a cumprir, no entanto era graciosa e seus cabelos dourados dançavam a cada passo dado. Ela seguia andando, não falava com ninguém- nem comigo- mesmo assim o desejo me consumia e eu só conseguia pensar em segui-la. Continuamos por uma rua estreita e escura, quando ela me olhou pela segunda vez, agora fazendo um sinal com o dedo que dizia para continuar a segui-la. Entramos em uma casa antiga- do início do século XX talvez- onde ficamos completamente sozinhos.
Começamos a nos beijar. Ao sentir seu hálito em minha boca e seus lábios nos meus, percebi que não tinha volta. Seus lábios naturalmente vermelhos, seu corpo feito para o pecado, tudo nela era perfeito e viciante, mais do que qualquer droga que eu já havia experimentado. Tudo fluía muito bem, mas quando fui tentar tirar suas roupas ela me mandou esperar.
"Esperar o que?" eu disse beijando-a novamente. "Está tudo tão bom".
"Você acha que eu não vi a aliança em seu dedo?" ela me disse. "Você estaria disposto a se desfazer dela por mim?"
Nesse momento várias coisas se passaram por minha cabeça:
"Estragar um relacionamento de seis anos por uma desconhecida?" eu pensei. "Se bem que meu relacionamento não está lá grande coisa." mas havia algo na frase "se desfazer dela" que me dava um mau pressentimento. Mesmo assim resolvi concordar, mesmo que fosse como uma mentira. Concordei. Concordei e tentei abraçá-la de novo, mas ela me evitou novamente e disse:
"Então prove!" ela falou isso apontando com o olhar em direção a uma velha mesa de centro, na qual havia um punhal.
"Você não espera que eu..."
" Se você quiser estar comigo sim!" disse ela me interrompendo.
Pensei por um momento. Eu sabia o quão idiota seria se aceitasse a proposta  vinda de uma mulher desconhecida que me mandava matar minha esposa. Não sei o que me deu naquela hora, mas tudo o que eu quis foi concordar com ela... e foi o que eu fiz.
Minha esposa não estava longe dali, estava saindo do trabalho a essa hora e em pouco tempo estaria em casa me esperando. A mulher, de quem eu nem ao menos sabia o nome, me deu a adaga e foi comigo até a minha casa onde esperou do lado de fora. Lá dentro, ouvi minha esposa me cumprimentar do banheiro onde estava tomando um banho. "Seu último banho" pensei.
Frio e cego pelo desejo, fui até o banheiro para matá-la. Sem saber disso ela veio feliz ao meu encontro. Ainda nua e molhada, me abraçou e me beijou. "Aquele seria seu último beijo" pensei. Enfiei o punhal em seu estômago indo lentamente em direção ao coração. Senti uma alegria mórbida em tudo isso.
Suas últimas palavras foram tão ingênuas quanto seu último gesto.
"Por quê?" disse ela passando sua doce mão em meu rosto.
Ela caiu no calor dos meus braços e enquanto via a vida saindo de seus olhos fui recuperando os meus sentidos.
"Sou um monstro" pensei.
Fui para fora e olhei para todos os lados, a mulher havia sumido. Subi novamente as escadas, estava sozinho em casa, não ouvia nada, apenas o barulho do chuveiro e as sirenes da polícia. Polícia? Como, se estava sozinho em casa e não houve gritos ou qualquer barulho? Ninguém devia saber ainda... A não ser...
" Aquela vadia deve ter chamado a polícia!"
Eles arrombaram a porta da casa  e a última coisa que me lembro foi de estar chorando e falando sobre a mulher de olhos azuis hipnotizantes. Depois disso todos me achavam louco.
No julgamento não houve surpresas. Me condenaram a 26 anos de prisão por homicídio qualificado. No entanto por sempre falar daquela mulher, concluíram que eu era louco, perigoso, mas louco, e me transferiram para um sanatório isolado, onde estou agora.
Mas bem no fundo sei que aquela mulher existe e tudo o que eu quero é matar aquela vadia da forma mais lenta e dolorosa possível...

Mais uma insanidade feita por mim, The Ugly, com ajuda do The Bad.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O outro lado de "A morte e o renascimento do entardecer"

Dia das mães de 2008, eu estava sentado na viatura com meu jovem "parceiro" como de costume. Ele era um jovem magrelo e vivia tagarelando coisas insuportáveis, mas eu gostava de trabalhar com ele, era um bom rapaz. Os dias de policial nessa cidade eram muito monótonos e meu instinto alimentado por filmes policiais americanos me fazia desejar que alguma coisa acontecesse para dar um pouco de ação em minha vida.
Era um domingo como todos os outros, morno, mas alguma coisa estava errada, eu podia sentir isso nos ossos, no clima dentro do carro, e eu raramente errava sobre essas coisas.
De repente um chamado no rádio, um chamado que mudaria completamente o rumo da minha vida.
Um jovem abriu fogo com uma metralhadora, na praça de alimentação lotada de um shopping da cidade.
Um arrepio cruzou minha espinha como uma faca. Eu havia dado dinheiro para o meu filho de 18 anos ir até lá comprar um presente para minha mulher. Pela janela do carro joguei meu último cigarro pela metade e tentei ligar para meu filho. Ele nunca atendeu o celular. Nunca mais atenderia.

Fomos uma das primeiras equipes a chegar ao local, um Major com cara de espanto recepcionava os policiais que iam chegando. Ele nos disse que o "meliante" havia feito várias vítimas letais e que estava fortemente armado. Minha ansiedade para entrar e estourar a cabeça do infeliz atirador me fazia suar como um porco. O medo desesperador de encontrar meu filho no meio dos mortos me impedia de prestar atenção nas ordens do Major. Perdi o controle. saí correndo com minha medíocre pistola shopping à dentro, os outros policiais fizeram o mesmo, vieram logo atrás de mim. Subi as escadas com um pique invejável para um fumante compulsivo. Ao final dos degraus meu parceiro ofegante me alcançou.
Fomos andando com cautela pelos corredores enquanto o som dos policiais subindo as escadas tirava minha atenção. Cheguei à praça de alimentação e dei de cara com a cena mais aterrorizante de toda a minha vida.
Corpos. Havia corpos e sangue pra todo lado, e então eu o vi. Ele estava lá, parado, com um sorriso paranóico estampado no rosto observando os mortos. Ele era só um cara, desses que você vê o tempo todo nas filas de supermercado, um cara que você jamais diria que era capaz de cometer tamanha crueldade.
Saquei minha arma e mirei, mas vi meu parceiro ser baleado na perna. Atirei.
Pude sentir o impacto da arma e ver o corpo do filho da puta cair.
Eu deveria ter ido até lá e descarregado minha pistola na cara dele, mas me prendi a vasculhar as vítimas com esperança de não encontrar meu filho ali.
O sangue grudava em meus pés enquanto eu caminhava. Havia crianças, mulheres, velhos e todo o tipo de pessoas espalhadas pelo lugar. Comida e pedaços de roupas se misturavam na poça coletiva de vermelho escuro. Não encontrei meu filho. Um lapso de calma se abateu sobre meu coração, mas ele não duraria muito.

Voltei até meu parceiro ferido para ver se estava bem. Ele chorava feito uma criança, mas levando em consideração o estrago que o tiro fez em sua perna, não falei nada. Provavelmente teriam de amputar, não sobrou muita coisa para costurar ali. Resolvi voltar para frente do shopping e esperar, não havia mais nada a ser feito, afinal, atirei bem no coração do cretino. Enquanto caminhava pelos corredores voltando, dois paramédicos passaram correndo por mim e me fizeram olhar para trás, e foi então que eu vi uma pequena poça de sangue embaixo de um banco. Fui até lá para ver o que era, e este é o instante que nunca saiu da minha cabeça. Enquanto eu me aproximava do banco pude ver uma mão estendida e um pedaço do que outrora fora uma cabeça. Puxei a mão fria e arrastei o corpo para dar uma olhada. Era ele. Meu filho, todo ensanguentado e com buracos por toda a parte, o celular ainda estava em uma das mãos. Meu coração deu um nó e no mesmo instante comecei a vomitar toda a porcaria que tinha comido antes. Puxei o outro corpo para ver quem foi o verdadeiro amigo que morreu com ele, e ironicamente era um dos caras que eu mais implicava. Peguei o celular da mão do que restou do meu filho e vi meu numero discado na tela, ele não teve tempo de apertar o maldito botão verde.

Depois desse dia minha vida acabou. Minha mulher não suportou a dor de perder o único filho no dia das mães e se matou 3 semanas depois do enterro. Eu virei um trapo humano, bebendo o tempo inteiro para tentar suportar a dor. O filho da puta responsável pelo ataque sobreviveu ao meu tiro. Eu jurei matar o médico que salvou sua vida, um cirurgião chamado Francisco Verat, mas seu corpo foi achado mês passado (ou o que restou dele, já que a cabeça e os braços foram arrancados).
O lixo ficou no hospital por 2 meses, e no dia do seu interrogatório fui impedido de entrar na sala por ter envolvimento pessoal com o caso. Pedi para meus colegas fazerem ele sofrer ao máximo, e depois de 19 horas meu melhor amigo me entregou um lenço com 4 dedos e vários dentes. Foi o primeiro sorriso que dei em um longo tempo.

Quando chegou o tão esperado dia do julgamento, fui impedido de entrar no tribunal por estar bêbado, fui até um bar e assisti pela TV. Era um circo, cheio de frescuras. O advogado de defesa do "monstro tatuado" tinha que andar com escolta policial 24 horas por dia, devido às milhares de ameaças de morte. O julgamento foi relativamente rápido, e todo o bar comemorou como um gol de final de copa do mundo quando a juíza disse "culpado".
30 anos, era esse o tempo que eu teria que esperar. Tudo que eu tinha virou pó, aquele filho da puta tirou os dois únicos motivos que eu tinha para viver, mas eu acabei encontrando algo para continuar respirando:
Não descansar enquanto não esquartejar cada milímetro do corpo do responsável pela morte de meu filho.
Meu avô costumava dizer, nunca provoque um homem que tenha o diabo tatuado no corpo, ele não tem nada a perder.
Eu serei a primeira pessoa que aquele maníaco irá encontrar ao sair da cadeia, e eu  vou ensinar com toda a paciência do mundo, o que o diabo pode fazer quando lhe tiram um filho.
A vingança e o álcool fazem 27 anos passarem voando...


( viu? não importa as razões ou os caminhos, no fim, todos acabam cruelmente iguais)


Sem amor: The Bad

Baphomet

I'm the darkness and the light,
am the day and the night,
I'm the good and the bad.
Man and woman,
human and beast,
sacred and profane.
You may call me strange,
but I well know everything about you.
I know your weakness and strengths,
as I know your borderlines.
Know what can make you sin,
what bring you side to me
maybe you know who I am...
I am the insane, the strong,
the right and the wrong.
I have so many names
I am the EVIL of men.
One name that to me belongs,
is devil,the corrupter of the strong.
The hell to me belongs,
no one never tell me right...
I come soon to rule the world,
And the whole universe will be mine...

Diretamente dos meus insanos pensamentos: The Ugly.

Presente de aniversário


Dia 21 de Maio de 2011

Lá estava eu com meus 17 anos de idade, no mês seguinte seria mais um cara sujeito às medidas legais mas como neste dia ainda me encontrava dentro da proteção da lei, eu queria aproveitar, caso meu plano falhasse em alguma parte é claro.
Havia algum tempo que eu observava um antigo desafeto, como ele morava em frente ao meu sobrado e vivia uma agenda muito previsível, neste meio tempo que o observei foi o suficiente para montar todo o esquema e planejar tudo que viria a acontecer neste dia tão esperado.
Ele trabalhava das oito as dezoito, tinha duas horas de almoço que iam do meio dia às duas e quando finalmente chegava em casa por volta das seis e meia costumava sair com seu cachorro para passear pelos bosques próximos porém pouco frequentados, fumava um baseado e matava um pouco do tempo, mal sabia ele que neste sábado quem iria matar seria eu e não ele, e não o tempo.
Essa rotina era a de praxe, mas sábado e domingo o sujeito não trabalhava o que nem de longe dificultaria o meu plano.
Aos sábados ele dormia até meio dia, era um sujeito desregrado e vivia sozinho, 25 anos, pelo tanto de drogas que usava era de se admirar que sobrevivesse à varias "quase overdoses" à cada dia.
Quando acordava gostava de se espertar, eu analisei cada pequeno detalhe pela fresta da janela da minha sala que dava exatamente de frente para a do seu quarto.
O jeito que ele se espertava era preparando cuidadosamente sua seringa e a cocaína que iria injetar, ele há pouco tempo descobrira esse método alternativo e logo se viciou desta forma de uso da droga.
Podia observar em seu rosto a expressão de felicidade que não passaria deste dia.
Sendo assim o sujeito não almoçava, e então preparava pelo meio da tarde uma dose intranasal para poder se recuperar da tristeza que a abstinência havia lhe causado, poder curtir e estender um pouco mais a sua viagem.
Assim passou a tarde, revezando entre seringas e carreiras, até que a noite caísse, eram seis horas.
Hora do passeio! Como estava agitado, nervoso e triste pela decaída do efeito da cocaína havia preparado um belo cigarro de maconha que daria para quatro ou cinco pessoas fumarem tranquilamente por minutos a fio.
Levou seu cão para passear, e num determinado momento sentou num canto extremamente isolado e acendeu o seu baseado.
Eu estava posicionado à aproximadamente quinze metros atrás de um arbusto com uma mochila contendo tudo que eu precisaria.
Esperei ele chegar à cerca de três quartos do cigarro para então atacar, ele nem percebeu minha aproximação embora seu cão havia tentado lhe avisar várias vezes.
O cão estava amarrado à arvore, então cheguei com a ponta do machado e bati com toda força em sua cabeça forçando um desmaio.
Minha felicidade agora era saber que tinha tempo para torturar e depois parar com o sofrimento do pobre cão.
Ele estava bem amarrado, peguei meu cigarro e comecei a queimá-lo lentamente começando pelos seus olhos, parte em que especialmente me diverti, fiquei mais tempo com o cigarro nos seus olhos, observando como nasciam manchas neles à medida que queimavam, porém logo sumiram quando começaram a derreter em meio ao choro canino.
Enfiei meus dedos neles pelos orifícios que havia criado como numa bola de boliche para poder então puxá-los e alimentar as belas formigas que por ali passavam, não deu outra, um minuto e não havia mais traços.
Próximo passo foi ir de um extremo à outro, fui queimar suas bolas, em seu saco escrotal fui meio que traçando uma reta pela qual vazaram as bolas e ali estava o cão que antes de saco cheio agora nada tinha lá.
Como não tinha muito tempo e estava num local público deveria me contentar com esta leve tortura com o bichinho.
Finalizei então meu ritual o sufocando antes com as mãos, sentindo quebrar seus ossos aos poucos, quando estava próximo à morte coloquei-o preso pela coleira que logo o enforcou.
Agora era vez de brincar com o seu dono, o amarrei na árvore pouco antes dele despertar, eu fui escoteiro e sabia muito bem sobre amarras, nós e como fazer um jantar no meio do mato.
Estava rente à arvore e pelo incrível que pareça o sujeito achava que estava tendo alucinações, estava com medo mas repetia constantemente que aquilo era algo da sua mente.
Comecei então a brincadeira com ele, com uma faca de cozinha fazia pequenos cortes por todo seu corpo, muitos, mas pequenos para a hemorragia não acabar tão cedo com minha brincadeira.
Colocava sutilmente sal grosso em seus ferimentos, temperava-o com calma.
Ele implorava pela vida, eu apenas ria.
Com uma daquelas maquininhas de pregar pregos, um dos meus brinquedos preferidos, eu o acertei, cerca de trinta, quarenta vezes.
Eu era bom de pontaria, dez destes foram no seu nariz, que beleza!
O sangue era apenas para alertá-lo, era como um convite para a festa.
Me aproximei e desferi alguns socos na boca do estômago, com o bisturi fiz um círculo um pouco mais abaixo e aos poucos pude ver seu intestino delgado, puxei-o por completo, aproximadamente oito metros, peguei meu machado e à cada metro cortava-o precisamente como numa circuncisão indígena.
Cortei seus dedos da mão e coloquei os dez dentro de sua boca, cortei seus pés e fiz um belo par de orelhas macabras para ele.
Agora a brincadeira tinha de acabar, mas isso não quer dizer que não podia aproveitar mais um pouco.
Isolei a parte acima do seu tronco e então ateei fogo em suas pernas, cortei alguns dos dedos do pé e enfiei em suas narinas, com meu bisturi abri um último buraco por onde retirei seu coração ainda pulsante, guardei em uma sacola dentro da minha mochila, finalizei queimando as provas por inteiro e enterrando seus restos.
Voltei para minha casa.
Foi o melhor coração que comi e pretendo comer mais algum em breve.

Atenciosamente, The Sick.