domingo, 8 de abril de 2012

Àquele amigo.

Simplesmente não o suportava,sabia que seira fácil encontrá-lo pelos bares da cidade, então inspirada em Nina me arrumei. O encontrei com muita facilidade. Meu namorado estava viajando, como fui de carro lhe ofereci uma carona, aquele porco nojento aceitou, jamais iria negar.
Perguntei se ele tinha pressa, me lançou um olhar perverso e respondeu que não tinha nenhuma, eu apenas sorri, não para impressioná-lo, mas ri para mim, por dentro, por como ele caiu fácil em meu plano.
Ansiava por vê-lo sofrer enquanto seu sangue escorria, o cheiro do sangue morno me dava água na boca, só não gostava dele e queria que sofresse, não sou uma pessoa má por isso.
Tudo nos planos, fui para uma estrada afastada que chegava ao rio conhecido por ser depósito de corpos. Desci do carro e perguntei se poderia amarrá-lo (falei de uma forma que tentei parecer sedutora mesmo com nojo daquele cheiro de suor e fim de dia) o traste bêbado aceitou, comecei por amarrar suas mãos e logo depois os pés, por garantia passei uma corda pela cintura roliça dele. Gostei da cara de assustado quando viu eu abrir o canivete e lamber a lâmina, um canivete qualquer, destes que gostamos e não largamos, eu gostava da sua lâmina, metade afiadíssima metade de serra.
Cortei a camiseta e a calça, velhas e furadas, não me dei ao trabalho de tirar suas botas, o odor desagradável não me deixaria sentir o cheiro de seu sangue. Essa hora ele já não me achava mais tão amigável e começou a relutar contra as amarras. Foi inútil, sei muito bem fazer nós. Acho a parte dos gritos divertida de assistir no silêncioso, me irrito fácil. Quando ele começou a berrar cortei sua língua, foi meio inútil porque ele ficou urrando, foram as primeiras gotas do seu sangue que eu vi. 
Gostei mesmo foi de ver o desespero nos olhos; mostrei a ele sua língua, gotejando sangue e aquele cheiro me deixou mais confortável. Fiz um corte no meio do seu peito de cima à baixo, ele começou a amolecer por causa da dor e da perda de sangue então resolvi apressar, achei uma pedra por perto e quebrei algumas costelas para poder chegar ao coração que puxei enquanto ainda batia e foi, até hoje, uma das melhores sensações que ja senti, a de ter um coração batendo em minhas mãos embanhadas em sangue (uma cena linda,deveria ter fotografado); morreu.
Ainda tive que desamarrar o corpo e arrastar até o rio, lembrei-me de amarrar uma pedra grande para que ele não boiasse tão cedo. Tive que jogar as minhas roupas ensanguentadas junto e dei uma lavada nos braços, juntei minhas coisas, tinha uma muda de roupas extra no carro, me vesti e fui embora. Me sentia em paz agora que aquele imbecil que me irritava só por existir estava afundado em sua arrogância.

Beijos carinhosos: The Sweet

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