quarta-feira, 4 de abril de 2012

Presente de aniversário


Dia 21 de Maio de 2011

Lá estava eu com meus 17 anos de idade, no mês seguinte seria mais um cara sujeito às medidas legais mas como neste dia ainda me encontrava dentro da proteção da lei, eu queria aproveitar, caso meu plano falhasse em alguma parte é claro.
Havia algum tempo que eu observava um antigo desafeto, como ele morava em frente ao meu sobrado e vivia uma agenda muito previsível, neste meio tempo que o observei foi o suficiente para montar todo o esquema e planejar tudo que viria a acontecer neste dia tão esperado.
Ele trabalhava das oito as dezoito, tinha duas horas de almoço que iam do meio dia às duas e quando finalmente chegava em casa por volta das seis e meia costumava sair com seu cachorro para passear pelos bosques próximos porém pouco frequentados, fumava um baseado e matava um pouco do tempo, mal sabia ele que neste sábado quem iria matar seria eu e não ele, e não o tempo.
Essa rotina era a de praxe, mas sábado e domingo o sujeito não trabalhava o que nem de longe dificultaria o meu plano.
Aos sábados ele dormia até meio dia, era um sujeito desregrado e vivia sozinho, 25 anos, pelo tanto de drogas que usava era de se admirar que sobrevivesse à varias "quase overdoses" à cada dia.
Quando acordava gostava de se espertar, eu analisei cada pequeno detalhe pela fresta da janela da minha sala que dava exatamente de frente para a do seu quarto.
O jeito que ele se espertava era preparando cuidadosamente sua seringa e a cocaína que iria injetar, ele há pouco tempo descobrira esse método alternativo e logo se viciou desta forma de uso da droga.
Podia observar em seu rosto a expressão de felicidade que não passaria deste dia.
Sendo assim o sujeito não almoçava, e então preparava pelo meio da tarde uma dose intranasal para poder se recuperar da tristeza que a abstinência havia lhe causado, poder curtir e estender um pouco mais a sua viagem.
Assim passou a tarde, revezando entre seringas e carreiras, até que a noite caísse, eram seis horas.
Hora do passeio! Como estava agitado, nervoso e triste pela decaída do efeito da cocaína havia preparado um belo cigarro de maconha que daria para quatro ou cinco pessoas fumarem tranquilamente por minutos a fio.
Levou seu cão para passear, e num determinado momento sentou num canto extremamente isolado e acendeu o seu baseado.
Eu estava posicionado à aproximadamente quinze metros atrás de um arbusto com uma mochila contendo tudo que eu precisaria.
Esperei ele chegar à cerca de três quartos do cigarro para então atacar, ele nem percebeu minha aproximação embora seu cão havia tentado lhe avisar várias vezes.
O cão estava amarrado à arvore, então cheguei com a ponta do machado e bati com toda força em sua cabeça forçando um desmaio.
Minha felicidade agora era saber que tinha tempo para torturar e depois parar com o sofrimento do pobre cão.
Ele estava bem amarrado, peguei meu cigarro e comecei a queimá-lo lentamente começando pelos seus olhos, parte em que especialmente me diverti, fiquei mais tempo com o cigarro nos seus olhos, observando como nasciam manchas neles à medida que queimavam, porém logo sumiram quando começaram a derreter em meio ao choro canino.
Enfiei meus dedos neles pelos orifícios que havia criado como numa bola de boliche para poder então puxá-los e alimentar as belas formigas que por ali passavam, não deu outra, um minuto e não havia mais traços.
Próximo passo foi ir de um extremo à outro, fui queimar suas bolas, em seu saco escrotal fui meio que traçando uma reta pela qual vazaram as bolas e ali estava o cão que antes de saco cheio agora nada tinha lá.
Como não tinha muito tempo e estava num local público deveria me contentar com esta leve tortura com o bichinho.
Finalizei então meu ritual o sufocando antes com as mãos, sentindo quebrar seus ossos aos poucos, quando estava próximo à morte coloquei-o preso pela coleira que logo o enforcou.
Agora era vez de brincar com o seu dono, o amarrei na árvore pouco antes dele despertar, eu fui escoteiro e sabia muito bem sobre amarras, nós e como fazer um jantar no meio do mato.
Estava rente à arvore e pelo incrível que pareça o sujeito achava que estava tendo alucinações, estava com medo mas repetia constantemente que aquilo era algo da sua mente.
Comecei então a brincadeira com ele, com uma faca de cozinha fazia pequenos cortes por todo seu corpo, muitos, mas pequenos para a hemorragia não acabar tão cedo com minha brincadeira.
Colocava sutilmente sal grosso em seus ferimentos, temperava-o com calma.
Ele implorava pela vida, eu apenas ria.
Com uma daquelas maquininhas de pregar pregos, um dos meus brinquedos preferidos, eu o acertei, cerca de trinta, quarenta vezes.
Eu era bom de pontaria, dez destes foram no seu nariz, que beleza!
O sangue era apenas para alertá-lo, era como um convite para a festa.
Me aproximei e desferi alguns socos na boca do estômago, com o bisturi fiz um círculo um pouco mais abaixo e aos poucos pude ver seu intestino delgado, puxei-o por completo, aproximadamente oito metros, peguei meu machado e à cada metro cortava-o precisamente como numa circuncisão indígena.
Cortei seus dedos da mão e coloquei os dez dentro de sua boca, cortei seus pés e fiz um belo par de orelhas macabras para ele.
Agora a brincadeira tinha de acabar, mas isso não quer dizer que não podia aproveitar mais um pouco.
Isolei a parte acima do seu tronco e então ateei fogo em suas pernas, cortei alguns dos dedos do pé e enfiei em suas narinas, com meu bisturi abri um último buraco por onde retirei seu coração ainda pulsante, guardei em uma sacola dentro da minha mochila, finalizei queimando as provas por inteiro e enterrando seus restos.
Voltei para minha casa.
Foi o melhor coração que comi e pretendo comer mais algum em breve.

Atenciosamente, The Sick.
 




 


 
   

Um comentário:

  1. Cara, tá meio confuso, alguns parágrafos tem q ser refeitos pra melhorar o entendimento, Trocar aí umas vírgulas por pontos, encurtar e dividir os períodos e coisa e tal. A idéia em si, tá dentro da proposta do blog até onde eu sei, mas algumas coisas não batem, no meu entender. Mas como é tudo questão subjetiva, outra pessoa pode entender exatamente o contrário.

    ResponderExcluir